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domingo, 13 de maio de 2012

Diálogo "Papo maluco"

Papo maluco

O sujeito entra num bar, senta-se à mesa e logo um garçom aparece.

— Boa noite, o que o senhor toma?

— Tomo vitamina C pela manhã, o ônibus para ir ao serviço e uma aspirina quando tenho dor de cabeça.

— Desculpe, mas acho que não fui claro. Eu quis dizer do que é que o senhor gostaria?

— Ah! Tudo bem! Gostaria de ter um Ferrari, de casar com a Gisele Bündchen e mandar a minha sogra para o inferno.

— Não é nada disso, meu senhor! — Continua o garçom, ainda calmo. — Eu só gostaria de saber o que o senhor deseja de beber.

— Ah! É isso? Bem... o que é que você tem?

E o garçom:

— Eu? Nada, não! Só tô um pouco chateado porque o meu time perdeu pro São Caetano.



Norma Ferreira da Silva (por e-mail) Uberlândia – MG Almanaque Drogasil, ano 1, nº 1, maio de 2004, p.22.



6- Por que o texto recebeu o título Papo maluco?

7- Como o garçom poderia ter abordado o freguês para ser entendido logo na primeira fala?

8- E a fala do freguês, como poderia ter sido mais clara?

9- Na segunda fala do freguês, que expressão nos leva a pensar que ele passou a entender o garçom?

10- Como o garçom age em relação ao freguês? Por quê?

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