Papo maluco
O
sujeito entra num bar, senta-se à mesa e logo um garçom
aparece.
— Boa noite, o que o senhor
toma?
— Tomo vitamina C pela manhã, o ônibus para
ir ao serviço e uma aspirina quando tenho dor de cabeça.
— Desculpe, mas acho que não fui claro. Eu
quis dizer do que é que o senhor gostaria?
— Ah! Tudo bem! Gostaria de ter um Ferrari,
de casar com a Gisele Bündchen e mandar a minha sogra para o
inferno.
— Não é nada disso, meu senhor! — Continua
o garçom, ainda calmo. — Eu só gostaria de saber o que o senhor deseja de
beber.
— Ah! É isso? Bem... o que é que você
tem?
E o garçom:
— Eu? Nada, não! Só tô um pouco chateado
porque o meu time perdeu pro São Caetano.
Norma Ferreira da Silva (por e-mail) Uberlândia – MG
Almanaque Drogasil, ano 1, nº 1, maio de 2004,
p.22.
6- Por que o texto recebeu o título Papo
maluco?
7- Como o garçom poderia ter abordado o
freguês para ser entendido logo na primeira fala?
8- E a fala do freguês, como poderia ter sido
mais clara?
9- Na segunda fala do freguês, que expressão
nos leva a pensar que ele passou a entender o garçom?
10- Como o garçom age em relação ao freguês?
Por quê?
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